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- 13 WAYS TO FINALLY STOP PROCRASTINATING -

Hoje vamos falar de procrastinação. Aquela vontadinha de deixar para depois, de ver só mais um episódio da nossa série favorita, antes de pegar firme nos estudos, aquele modo soneca no despertador do celular... Quem nunca procrastinou que atire a primeira pedra! 😳😳

A procrastinação não deve ser confundida com preguiça – na maior parte dos casos, ela é o resultado de sentimentos e emoções negativas, como ansiedade, medo de fracassar, perfeccionismo. Então, nada de ficar se maltratando 😭😭 ainda mais por demorar para iniciar seus projetos e tarefas: lembre-se que a procrastinação é um sintoma de questões internas e que há técnicas que podem nos ajudar evitar cair nas suas garras.

  1. Respire e preste atenção em você. Pergunte-se em que situações a procrastinação acontece. Nestas situações, o que você sente? O que lhe assombra?
  2. Pratique a chamada gestão eficaz do tempo, criando prazos para cada tarefa. Depois, compare a sua estimativa com o prazo estipulado. Assim, você vai aprimorando seus padrões de trabalho e sua capacidade de atribuir prazos a tarefas e melhora não apenas sua produtividade, mas sua qualidade de vida, ao reduzir o estresse.
  3. Mude sua perspectiva: repare nas tarefas concluídas dentro ou antes do prazo. O que o atraiu nelas? O que você fez para as concluir tão rapidamente? Observe então as tarefas que demandaram mais que o estipulado. O objetivo aqui é identificar o que funciona melhor e repetir para as outras tarefas. Coloque o foco na solução e não no problema!
  4. Comprometa-se com suas tarefas. Faça uma lista de tarefas que são mais fáceis, ou que você gosta mais e atribua um prazo a cada uma. Após completar todas, risque as tarefas finalizadas. Então, faça uma lista das tarefas mais chatas ou mais difíceis – aquelas que você já sabe que podem te levar de volta aos braços da procrastinação. Ao completar primeiro a lista das mais fáceis, o próprio fato de você riscar as tarefas vai não apenas lhe trazer uma sensação de dever cumprido, mas vai trazer um reforço positivo para sua autoconfiança.
  5. Trabalhe em ambientes produtivos. Ao fazer trabalhos em equipe, procure se aproximar das pessoas que não têm tendência a procrastinar e podem servir de inspiração e motivação para você. Não estude com o celular por perto, nem com a TV ligada, ou – caso esteja no computador – com outras janelas senão as necessárias abertas. Estudar na biblioteca pode ser uma ótima opção para você. Assim, você se ajuda, ao remover obstáculos e evitar cair em tentação.
  6. Seja realista. Não superestime sua capacidade de estudar e produzir. Metas muito agressivas podem reduzir sua produtividade, na medida que podem intensificar a ansiedade e, por consequência, estimular a procrastinação. E tarefas muito fáceis não vão ajudar você a chegar mais perto do sucesso. Partindo de expectativas reais, você evita o desapontamento e a auto sabotagem e as objetivos inatingíveis só farão você perder tempo à toa. Por que tentar o impossível?
  7. Diálogo interno positivo. Repare em como você conversa e pensa sobre si mesmo. Você diria aos outros as palavras duras que frequentemente diz a si mesmo? Trabalhe com foco na solução, identifique o que você faz e que traz resultados e replique ações e atitudes que o ajudam a ter êxito nas tarefas. Observe seus diálogos internos enquanto você procrastina, perdoe-se pelo tempo que já procrastinou e em vez de dizer palavras duras, que tal dizer palavras de incentivo ao seu Eu? Imagine que você está encorajando um amigo que precisa de reforço positivo e suporte.
  8. Faça uma agenda que contemple tempo livre para você relaxar, descansar e se divertir. Lembre-se de incluir intervalos quando for planejar as suas tarefas e não se esqueça das atividades extracurriculares. Ao manter uma agenda flexível e com prazo para o relaxamento e a diversão, você mantém o estresse à distância, tem maior tranquilidade para cumprir suas tarefas e evita aquele sentimento de estar sempre sobrecarregado.
  9. Use o método do “queijo suíço”. Ao se deparar com uma tarefa longa (no caso, o queijo 🧀🧀, divida-a em pequenos pedaços e realize o máximo possível destas tarefinhas. Depois, pare e relaxe, ou dedique-se a outro projeto. Desta maneira, você não se sente sobrecarregado pelo tamanho do projeto; além disso, você cria um impulso e remove um obstáculo.
  10. Não se perca nas fantasias. Em vez de ficar sonhando de olhos abertos (daydreaming) e fantasiando os resultados desejados, crie um plano de ação, com passos claros e estratégicos que o levarão a atingir seu objetivo. Desta maneira, você evita se perder na sua própria imaginação e ainda usa seu tempo de maneira mais eficiente, já que elaborar planos efetivos de ação vai otimizar a energia que você investe no seu trabalho.
  11. Prepare-se para os obstáculos. Sabendo que, por exemplo, você vai querer dar aquela olhadinha 👀 nas redes sociais ou no WhatsApp, não seria realista nenhum plano que não levasse em conta este tipo de distração. Portanto, insira intervalos em suas tarefas, quando você vai poder tomar um café ☕️, conferir suas redes sociais enquanto descansa a cabeça também. Com isso, mais uma agenda flexível como descrito no item 8, você consegue se preparar de antemão para não cair em tentação e ainda tem tempo disponível para ajustar as tarefas, caso se alongue mais em uma delas, caso ocorra algum imprevisto.
  12. A cada meta atingida, celebre! Crie um sistema de recompensas para comemorar as tarefas executadas. O reforço positivo não apenas é mais divertido, mas traz resultados muito melhores no seu desenvolvimento pessoal.
  13. Seja paciente consigo mesmo. Mudar hábitos é um processo e neste processo é normal que alguns dias sejam piores que os outros. Perdoe-se pelos erros cometidos e comprometa-se a fazer o seu melhor sempre, mantendo em mente que não há soluções mágicas. O importante é entender que existe um progresso e que ele vai trazer resultados bem frutíferos no longo prazo.

Em resumo: a procrastinação tem raízes na ansiedade e no medo. Use algumas – ou todas – as técnicas listadas a seguir e observe quais são as melhores para você e sua rotina. Tenha fé em si mesmo, estabeleça metas, elabore um plano de ação e não desista!

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 O que é o Teste Anpad?

A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD) em 1987 criou o Teste ANPAD. Este teste é adotado por inúmeras instituições do Brasil como parte do processo seletivo em programas de Pós-Graduação em Administração e Ciências Contábeis.

O Teste ANPAD é composto por 04 provas. As matérias para as provas e o número de questões de cada Teste varia segundo a orientação: Profissional e Acadêmica.

Orientação ProfissionalOrientação Acadêmica
·    Métodos de mensuração e análise de dados

·    Interpretação de Textos em Língua Portuguesa

·    Interpretação de Textos em Língua Inglesa

·    Caso específico de natureza interdisciplinar

·    Raciocínio Lógico e Quantitativo

·    Interpretação de Textos em Língua Portuguesa

·    Interpretação de Textos em Língua Inglesa

·    Raciocínio Analítico

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Mudanças na Prova Teste Anpad - 2020 Fique por dentro

Como alcançar excelente pontuação na Prova de Inglês?

O primeiro passo é conhecer e entender a Prova de Inglês.

No site do Teste Anapd objetivo da Prova de Inglês é descrito como:

1) Interpretação.

2) Padrões textuais.

Vamos entender o porquê!

Ao ingressar no mestrado ou doutorado você precisará ler muitos artigos científicos em inglês, tanto para as disciplinas quanto para sua dissertação ou tese.

A tecnologia nos permite ter acesso a inúmeras revistas nacionais e internacionais o que acelerou o ritmo e qualidade das descobertas científicas que são publicadas mundialmente em inglês. Inclusive algumas das melhores revistas Brasileiras, segundo o conceito da CAPES, já são publicadas em inglês.

Então para entrar e alcançar destaque no mundo acadêmico, é preciso dominar a leitura de artigos científicos em inglês e textos acadêmicos da área de negócios.

Agora que você já sabe o objetivo da prova e o porquê desse objetivo, vamos analisar como é a Prova e quais as mudanças que ocorreram em 2020

Prova de Inglês – Mudanças para 2020?

A Prova de Inglês do teste Anpad passou por mudanças ao longo dos anos. Destacamos as mais importantes:

- Textos utilizados nas provas passaram a ser artigos acadêmico e científicos, tendo como fonte Journals (Periódicos científicos) e Revistas da área de Bussines.

Os temas normalmente dos textos são da área de negócios, como por ex.: marketing, governança corporativa, tecnologias, recursos humanos, controladoria, logística, sustentabilidade, entre outros.

- Inclusão de questões para relacionar os textos da prova (em geral caem 02 ou 03 textos de temas relacionados), visando interpretação e reconhecimento dos textos de forma conjunta.

2020 mudança no número de questões segundo a orientação:

No entanto as questões continuam sendo de múltipla escolha com 05 alternativas mutuamente excludentes.

Em uma análise retrospectiva observa-se que a compreensão e interpretação dos textos são a base para a resolução da prova (estando assim coerente com objetivo da prova citado no início desse artigo). As perguntas envolvendo gramática nunca foram o foco desta prova e normalmente sempre estiveram envolvidas em um contexto.

As alterações alinharam ainda mais a Prova de Inglês à uma grande demanda dos programas de mestrado e doutorado: que os alunos sejam capazes de ler e entender artigos científicos em inglês.

Como eu me preparo para a Prova de Inglês?

A prova é realizada sem o auxílio de dicionários e você tem 4 horas para resolver além da prova de inglês as outras 03 provas.

Parece apavorante .... mas não precisa ser, se você se preparar com antecedência pode ganhar tempo e ainda subir sua nota geral com o bom desempenho no inglês!

A boa notícia é que o inglês exigido na prova é específico e, portanto, você não vai precisar aprender TODO o inglês do mundo.

Você precisa somente do Inglês Acadêmico focado na área de Negócios

A outra boa notícia é que boa parte do vocabulário da área de negócios é recorrente. Conforme você vai dominando as palavras e expressões mais comuns, você vai criando um alicerce para ter um excelente desempenho na prova.

Então o que você precisa é de Foco e direcionamento para:

- Desenvolver uma boa bagagem de vocabulário de inglês acadêmico voltado para a área de negócios.

- Treinar o processo de tradução e compreensão de texto, lendo textos focados e direcionados ao seu objetivo acadêmico;

- Desenvolver conhecimento de gramática para inglês acadêmico, preferencialmente de forma contextualizada. Conforme desenvolve o vocabulário e a habilidade de leitura, você aprende as questões gramaticais.

- Começar a se preparar com antecedência pois o inglês é uma habilidade que você desenvolve gradativamente, semelhante se preparar para uma corrida, é necessário treinamento orientado e tempo de preparo. No caso do inglês um pouco todos os dias é o que funciona. Quanto mais o inglês fizer parte do seu dia, da sua rotina, mais rápida será sua evolução.

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Quando começar a estudar para a prova de Inglês do Teste Anpad

Conheça nosso Curso Direcionado para a Prova de Inglês da Anpad

Fique de olho em nossas mídias em breve lançaremos o vídeo: Dicas para o dia da prova!

Desejamos a você, futuro mestrando ou doutorando, muito sucesso!

Inácia Nunes

Equipe English Pós

Ajudando a formar bons pesquisadores

Informações coletadas do site https://testeanpad.org.br/ Em 12/01/2020

A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD), em 1987 criou o Teste ANPAD, que é adotado por inúmeras instituições do Brasil, como parte do processo seletivo, ajudando a homogeneizar os alunos que entram nos cursos de Pós-Graduação em Administração e Ciências Contábeis.

Aos domingos, das 9h às 13h (horário de Brasília/DF)

 Nota de corte: a instituição que adota o Teste Anpad como parte do seu processo seletivo tem autonomia para definir a nota de corte e os critérios, como por exemplo: dar peso diferente para cada uma das provas.

O Teste é composto por 04 provas. As matérias para as provas e o número de questões de cada variam segundo a orientação: Profissional ou Acadêmica.

Orientação Acadêmica

O teste de orientação acadêmica é uma prova de proficiência, que tem como objetivos avaliar a sua competência, capacidade e domínio nos seguintes campos: língua portuguesa e inglesa, habilidades de raciocínio lógico, quantitativo e analítico.

Em 2020 o Teste será composto pelas provas de:

Totalizando 60 questões de múltipla escolha com 05 alternativas mutuamente excludentes

O número de provas caiu para 04, assim você terá 1 hora para resolver cada uma das provas, ou seja, 4 minutos por questão.

Orientação Profissional

O Teste ANPAD de orientação profissional busca mensurar a capacidade de domínio de conhecimentos em: língua portuguesa e inglesa, métodos de mensuração e análise de dados e tema geral da área de gestão de natureza interdisciplinar.

O Teste Anpad pode ser utilizado pelos cursos de mestrado e doutorado profissional como uma das etapas do processo seletivo.

Em 2020 o Teste será composto pelas provas de:

Totalizando 51 questões de múltipla escolha com 05 alternativas mutuamente excludentes

Métodos de mensuração e análise de dados entram no lugar de raciocínios lógico, quantitativo e analítico

Aumenta questões de inglês (20 questões), mas reduz números de questões totais (51 questões).

E, entra 01 questão de natureza interdisciplinar

E assim você terá 4,7 minutos por questão!

Importante!

Como as instituições de ensino que adotam o Teste Anpad como parte de seu processo seletivo, tem autonomia para definir nota de corte e os critérios, é muito importe você ler com atenção o edital de seleção da sua instituição, pois nele você vai saber se deve fazer o Teste de orientação Acadêmica ou Profissional, assim como qual a sua nota de corte, os critérios do seu processo seletivo, entre outras informações relevantes.

Conheça nosso Curso Direcionado para a Prova de Inglês da Anpad

Desejamos a você, futuro mestrando ou doutorando, muito sucesso!

Equipe English Pós

Ajudando a formar bons pesquisadores

Informações coletadas do site https://testeanpad.org.br/ - Em 12/01/2020

A mistura de preocupação com as outras mateiras da prova, o desconhecimento da língua Inglesa, ou mesmo, experiências anteriores negativas com o Inglês, a falta de tempo para estudar e a dificuldade em conciliar vida pessoal, profissional e tempo para estudar para o Teste Anpad, levam os alunos a nos perguntarem qual o tempo adequado para estudar para a Prova de Inglês do Teste Anpad,

A boa notícia é que a Prova de Inglês do Teste Anpad exige do aluno principalmente a compreensão e interpretação de textos acadêmicos na área de negócios, ou seja, você não precisa aprender TODO o Inglês “do mundo”, é preciso aprender apenas uma parte específica para um objetivo específico. Por isso o direcionamento e foco são fundamentais.

O inglês é uma habilidade que você desenvolve gradativamente, portanto para dominar a leitura de artigos em inglês, é necessário um treinamento orientado e tempo de preparo, semelhante a “ganhar” massa muscular na academia ou se preparar para uma corrida.

No caso do inglês um pouco todos os dias é o que funciona. Quanto mais o inglês fizer parte do seu dia, da sua rotina, mais rápida será sua evolução.

Como diz Roberte Collier: “O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.”

Quando devo começar a estudar para a prova de inglês do teste Anpad?

Os prazos citados nesse artigo são resultados da observação da evolução de nossos alunos, ao longo de mais de 10 anos ministrando aulas de inglês acadêmico para mestrandos e doutorando.

Dois fatores que impactam significativamente no seu tempo de estudo são: o domínio prévio do inglês e a disponibilidade de tempo para estudar inglês diariamente. Então vamos usar esses fatores para nos ajudar a “pensar” nos prazos.

De 02 a 01 mês antes da prova: Corre que o tempo urge!

O prazo é apertado, mas plausível: Facilita muito se você já tiver experiência com leitura de textos não acadêmicos (inglês tradicional), precisando apenas treinar um pouco do inglês acadêmico da área de negócios.

Não será fácil, mas pode ser possível: Agora se você tem pouca base de inglês neste caso, exigirá muito foco, disciplina, técnicas de estudo e de aproveitamento de tempo e cerca de 03 horas de estudo por dia.

De 04 a 03 meses antes da prova: Não pode dar bobeira

Muitos dos nossos alunos alcançaram boa pontuação com esse prazo, se você já tiver alguma base e experiência em inglês acadêmico, 01 aula/ texto por semana e 30 minutos por dia, seria uma boa receita de estudo.

Agora se você está partindo do “zero” então será preciso um pouco mais de dedicação de tempo, muitos de nossos alunos tiveram sucesso com 02 aulas aula por semana e 1 hora por dia.

06 meses antes da prova: Bora gabaritar a prova!

Você irá estudar sem pressão, mas não pode perder o foco. Tem que manter a disciplina de estudo de pelo menos 01 aula/texto por semana e 20 minutos por dia.

Nesse período você terá desenvolvido uma excelente base de vocabulários da área, terá exercitado bastante o processo de compreensão do texto e tradução e terá abordado as questões gramaticais do inglês acadêmico.

Nossos alunos que iniciam os estudos de 06 a 08 meses antes da prova alcançam excelentes notas e mais, eles respondem as questões com eficiência. Lembre-se que o tempo de resolução é importante.

08 meses ou mais antes da prova: O melhor dos mundos, isso que é ter visão!

Alcançar uma excelente nota na prova de Inglês do Teste Anpad será uma consequência inevitável. Você estará muito mais preparado para encarar os artigos científicos em inglês tão solicitado nas disciplinas do mestrado e doutorado e sentirá maior segurança para ler os melhores artigos para a sua dissertação e tese. Sucesso Garantido!

 

Em qual prazo você se encaixa?

Agora lembre-se que estamos falando de pessoas e do processo de aprendizagem, e por isso não podemos ignorar que as variáveis individuais e contextuais, que podem impactar (positivamente ou negativamente) no desenvolvimento do aluno. Desta forma os prazos acima citados, não são exatos, e podem variar de pessoa para pessoas.

No entanto nós descartamos por completo a ideia: “nunca vou conseguir aprender inglês”.

Afirmamos com segurança que é possível desenvolver a habilidade de ler artigos em inglês, obter boa pontuação na prova e ler com eficiência os artigos solicitados nas disciplinas do seu mestrado ou doutorado, ainda que você não saiba nada de inglês.

Conheça nosso Curso Direcionado para a Prova de Inglês da Anpad

Desejamos a você, futuro mestrando ou doutorando, muito sucesso!

Equipe English Pós

Ajudando a formar bons pesquisadores

É comum sentir um frio na barriga ao imaginar a prova de proficiência em inglês do mestrado, afinal de contas, esta prova e a dissertação podem representar os maiores desafios para se tornar Mestre.

Há tempos tenho acompanhado vários alunos que decidem cursar o mestrado dominando muito menos que o inglês básico, mas que, após menos de 2 meses de estudos, não apenas são aprovados no exame de proficiência, como também lêem artigos científicos em inglês para a dissertação e disciplinas do curso.

Este texto aponta 7 passos que costumam ser seguidos por estes alunos, e que poderão lhe ajudar muito a conquistar mais rápido a proficiência em inglês e seu sonho de se tornar Mestre.

PASSO#1. QUEIRA MUITO MAIS DO QUE PASSAR NA PROVA DE PROFICIÊNCIA

O primeiro segredo está em buscar desenvolver um interesse (de verdade) pelo inglês. Tudo vai ficar muito mais fácil a partir do momento que você estiver vendo benefícios e gostando do que está aprendendo.

Isso porque sua mente e seu humor estarão em um estado muito mais receptivo a este novo conhecimento que chega.

É comum muitos alunos chegarem dizendo: “detesto inglês”, “não consigo aprender”, “você faz milagre?”. Mas a verdade é que nestes alunos, não foi desenvolvido ainda um interesse real pelo inglês. Estas palavras apenas demonstram um histórico de relação ruim com a língua.

A partir do momento que o interesse real é desenvolvido, você começará a ter a sensação de que está aprendendo sem estudar, pois sentirá uma energia muito recompensador, conforme avança nos estudos.

 Mas é possível desenvolver este interesse?

A resposta é sim! Existem vários caminhos para isso. E este é o segredo n° 1 dos poliglotas: desenvolver o gosto pela coisa.O interesse surgirá quando você começar a enxergar uma relação direta entre aprender inglês e a satisfação de alguma necessidade.

Explico. Imagine se você começar a vislumbrar uma viagem para o exterior, participar de um congresso internacional, entender as músicas que você mais gosta, conversar com algum nativo em inglês, entender filmes, ou cursar um doutorado.

Você sentirá uma necessidade de entender e se comunicar que será satisfeita ao aprender mais.

Reflita bastante sobre os benefícios que o inglês lhe trará, muito além de simplesmente passar na prova de proficiência. Tenha a prova de proficiência apenas como a etapa de um objetivo de vida muito maior: dominar o inglês.

Com uma mentalidade orientada assim, você sentirá muito menos dificuldade em estudar, ficará super feliz com cada avanço e sua aprovação na prova de proficiência virá como uma consequência.

 Um outro segredinho: antecipe a sobremesa!

Na minha adolescência costumava dizer que detestava inglês, e confesso que não me dava bem com as aulas de inglês da escola (afinal, quem se dava?). Mas havia um fato interessante. Eu era fã de muitas bandas americanas de rock'n'roll, e me frustrava muito por não saber o que elas estavam dizendo.

Então me propus um desafio: de entender e saber cantar as minhas músicas favoritas (necessidade). E assim comecei a aprender inglês (satisfação). Por sorte, sempre tive o hábito de escutar a mesma música várias vezes (revisão).

A cada música compreendida, mais vontade tinha de entender as outras, e mais fácil ia ficando. Sentir o progresso me motivava, e sentia que não estava estudando. Ou seja: enquanto aprendia inglês, sentia como se provasse uma sobremesa.

Comece a estudar por onde o benefício vem primeiro. No caso de estudos para a prova de proficiência, a primeira sobremesa pode ser a compreensão de um artigo científico para a dissertação ou para alguma disciplina, mas também pode ser entender sua música favorita.

Inevitavelmente estudar inglês para a prova de proficiência lhe trará benefícios maiores do que simplesmente passar na prova. Aceite isso!. Resumindo:

PASSO#2. PROVAS DE PROFICIÊNCIA ANTERIORES: UM MAPA COM ATALHO

O melhor mapa para alcançar a aprovação no exame de proficiência, sem dúvida, são as provas anteriores. É importante ter clara a estrutura da prova, quais os critérios de aprovação, o que normalmente é cobrado e quais são os temas mais recorrentes para você traçar a melhor estratégia de estudos.

Algumas provas, por exemplo, permitem o uso de dicionários (e costumam ser mais extensas). Neste caso, você poderia focar um pouco menos em vocabulário e muito mais em estruturas gramaticais, que não constarão no dicionário.

Converse com os responsáveis em preparar e aplicar a prova, e extraia o máximo de informações possíveis. Normalmente, você consegue estes materiais na secretaria do próprio mestrado, ou no centro de línguas onde são aplicadas as provas.

Comece a estudar pelas provas antigas e por nenhum outro lugar, independente do seu nível de inglês, escolha como material base número 1 resolver as provas antigas  (a seguir você verá as ferramentas para isso).

Possivelmente você demorará um tempo maior para resolver a primeira prova. Mas invista este tempo com calma e perseverança, tendo a confiança de que o seu nível irá sim, melhorar a cada texto. (Conheço centenas de exemplos disso). Resumindo:

PASSO#3. CONHEÇA SEUS PONTOS FRACOS : FOQUE NELES

Uma vez que você já conhece como funciona a prova que fará, é hora de saber por onde começar. Para isso você precisará primeiro descobrir quais são seus pontos mais fracos, pois eles serão sua lista de prioridades.

Para descobrir suas deficiências, você pode fazer um teste de nivelamento, ou simplesmente começar a resolver provas antigas (a seguir digo como), mapeando suas dificuldades a partir delas. As palavras que você mais consultar no dicionário representarão as suas maiores dificuldades.

Se sua dificuldade estiver em verbos e conectivos, por exemplo, comece por buscar material de apoio sobre gramática. Mas se for, por exemplo, em compreender o vocabulário da prova, busque por artigos e materiais com temas de sua área.

O mais importante é ser realista, evitando assumir que a prova é muito fácil, ou muito difícil, sem efetivamente conhecer as suas principais dificuldades. Seja otimista: Ter claras as suas dificuldades não deve implicar em sentir-se culpado por ainda não dominar algum tópico de inglês.

É comum alguns alunos se mostrarem frustrados e decepcionados ao descobrirem uma palavra nova, julgando que já deveriam conhecê-la, quando o ideal seria apenas ficar contente em ter aprendido mais uma palavra nova.

A essa altura do campeonato, cobrar-se saber o que não sabe será algo totalmente inútil na conquista do seu objetivo. Aceitar aprender coisas novas com humildade é muito importante.

Dica importante:

Foque em suas dificuldades somente em relação à prova de proficiência, ou seja; ignore se você tiver dificuldade em ouvir ou falar inglês, caso essas habilidades não façam parte da prova.

Saiba terminar: tão importante quanto saber começar é saber quando já está preparado o suficiente para passar na prova. Autoavalie-se com sinceridade, para saber efetivamente quando estiver pronto, e faça a prova com a intenção de passar.

Acontece que alguns alunos que já dominam o vocabulário o suficiente para passar na prova há tempos, mas por acharem que não estão preparados, ou que ainda têm tempo de sobra para tentar outras vezes, optam por não tentar a prova, ou pior: por fazê-la sem a intenção de passar, postergando uma possível aprovação por simples insegurança.

O otimismo ajuda nessas horas, até porque a prova é uma loteria. Pode cair um texto cuja temática você domine perfeitamente em português, e você ser aprovado (conheço dezenas de casos). Entre em campo com intenção de marcar gol!

Resumindo:

PASSO#4. FAÇA UM PLANEJAMENTO COM METAS PARA A PROVA DE PROFICIÊNCIA

Uma vez identificadas e listadas as suas maiores dificuldades, é hora de planejar o seu tempo para saná-las de acordo com o que a prova de proficiência exige. Um erro comum que leva muitos a não conseguirem a aprovação, é deixar para estudar somente alguns dias antes. Se você tiver tempo, inicie cedo.

Comece estabelecendo uma meta simples, desafiadora e muito eficaz: entender e traduzir um texto avançado na íntegra, e em cada detalhe, de frente pra trás e vice versa.

Esse texto pode ser tanto uma prova anterior, quanto um pequeno artigo cuja temática seja possível de ser abordada na prova de proficiência (a seguir, cito as ferramentas que você poderá utilizar).

Observe que, embora esta meta possa soar audaciosa inicialmente, ela é totalmente possível, pois estamos falando de um único texto. Para poder cumpri-la sem distração, concentre-se somente no inglês que estiver presente no texto e ignore todo o resto. Reforçando:

Concentre-se em um texto de cada vez, somente nele, e em nada mais.

Somente após haver compreendido bem seu primeiro texto, parta para o seguinte; mas com a meta de gastar muito menos tempo. Por falar em tempo, definitivamente você precisará ter uma rotina de estudos em sua agenda.

Comece mapeando em sua agenda todo o seu tempo disponível, (todo mesmo, incluindo aqueles 20 minutos antes de pegar no sono).

Você irá distribuir seu tempo entre duas atividades distintas: Aprendizagem e Revisão. Reserve os seus melhores horários de aprendizagem, de preferência períodos contínuos e maiores, para atacar sua lista de prioridades, entender e traduzir novos textos.

Não deixe para aprender em seus piores horários, reserve-os para a Revisão.

Isso porque a revisão é muito mais fácil, uma vez que você já tem em mãos as respostas das dúvidas que possam surgir. Em 5 minutos você pode revisar muita coisa.

Em alguns momentos talvez você tenha pouco tempo e pouca energia para começar a aprender algo novo, mas conseguiria reler a correção de uma prova anterior, por exemplo.O ideal é fazer revisão todos os dias, e conforme você for avançando nos estudos, separar cada vez mais tempo para Revisão e menos tempo para Aprender coisas novas.

Outra dica infalível é associar suas metas de estudos aos seus hábitos diários.

Por exemplo:

O mais importante é revisar todos os dias. Inglês é como exercícios físicos, 30 minutos diários funcionam melhor do que 3h30 de musculação aos sábados. Resumindo:

  1. Comece com a meta de entender e traduzir um único texto.
  2. Guarde os melhores horários para aprender e os piores para revisar.
  3. Revise todos os dias (mesmo que seja pouco tempo).
  4. Tenha metas curtas, alcançáveis e associadas aos seus hábitos diários.

PASSO#5. MONTE SUA CAIXA DE FERRAMENTAS PARA O EXAME DE PROFICIÊNCIA

Em sua caixa de ferramentas não podem faltar 4 coisas:

  1. Textos impressos
  2. Caderninho
  3. Dicionário
  4. Post Its
  5. Opcional: Um bom livro de gramática

1) Textos impressos

Comece imprimindo os seus textos para estudos, que podem ser tanto provas antigas quanto textos cujo conteúdo possa constar na prova.

O ideal é que você possa formatá-los de modo a ter espaço entre as linhas, para  anotar a tradução o mais próximo possível da versão em inglês. Esta formatação lhe ajudará muito na hora da revisão. Cada texto traduzido se transformará em seu principal material de estudo e revisão.

2) Caderninho:

Tenha um caderninho, ele é o melhor amigo do proficiente. De preferência um bem pequeno, simples, que caiba na bolsa, e seja fácil de ser levado para qualquer parte (sim, incluindo o banheiro).

Como você já terá os textos impressos para fazer as traduções integrais, priorize anotar somente as palavras mais importantes, como  termos técnicos, palavras-chaves e resumo de regras gramaticais.

Sem sombra de dúvidas, seu caderninho se converterá no melhor dicionário do mundo. Isso porque nossa mente assimila muito mais quando escrevemos à mão (provado cientificamente veja aqui), do que quando simplesmente verificamos no dicionário, e não anotamos (esquecemos mais rápido).

3. Dicionário:

O dicionário que mais uso e indico, é também o que os meus colegas acadêmicos mais utilizam. Ele é gratuito, online, possui um aplicativo para celular, e o principal, traz vários exemplos de  tradução contextualizada da palavra.

Refiro-me ao: linguee.com.br

O fato do Linguee não traduzir frases inteiras, somente palavras, o  torna justamente o melhor dicionário para se preparar para a prova de proficiência (e para aprender inglês, em geral). Embora o google tradutor possua traduções satisfatórias, o fato dele permitir a tradução de frases inteiras pode ser uma tentação altamente prejudicial para quem busca aprender.

Isso porque infelizmente nosso cérebro não assimila tão bem quando obtemos respostas rápidas, nem com pouco esforço (por isso que, para aprender matemática, não basta ler as fórmulas). Poderia indicar uma série de dicionários de papel, mas a grande verdade é que nunca senti a necessidade em ter um desses, e não me sinto seguro para indicar algo que não tenha visto uma utilidade efetiva.

E não sou o único. A grande maioria dos alunos que acompanho, que passam na prova de proficiência com menos de 2 meses de estudos  também não compram, utilizam somente o Linguee. Caso sua prova permita o uso de dicionários impressos, tente pegar emprestado, ou comprar preferencialmente algum que possua termos técnicos.

4. POST ITS

Esta ferramenta também serve para dizer ao mundo todo que você está estudando para a prova de proficiência. Use sem moderação e cole em toda parte. Dicas de como usar:

Encontre mil e uma formas de revisar com Post Its (e compartilhe conosco nos comentários). A ideia é que para estudar, você não precise abrir o caderno.

 5. Opcional: Um bom livro de gramática

Digo que esta ferramenta é opcional, porque não é essencial para passar na prova de proficiência, mas poderá lhe ajudar muito (principalmente se você tiver planos de seguir avançando no Inglês para Fins Acadêmicos). Tenha preferência por livros que sejam self–study, ou seja, que permita a você estudar gramática sem necessitar exclusivamente de um professor.

Existem dois livros que mais me ajudaram na vida, e que sempre foram a base dos cursos que lecionei. Embora sejam totalmente em inglês, eles possuem uma leitura intuitiva e vários exercícios com respostas. O primeiro possui explicações sucintas, complementadas por vários exercícios que vão aumentando a dificuldade pouco a pouco.

Você pode encontrá-lo usado em sebos, vi também na Livraria Cultura, me refiro ao English grammar in use. Autor: Murphy, Raymond

O segundo já é um livro bem mais completo que o primeiro. Indicado para quem busca um entendimento mais profundo sobre as estruturas gramaticais do inglês. Não costuma ser muito encontrado no Brasil, por isso pode ser mais caro, mas também o encontrei na Livraria Cultura, me refiro ao livro: Understanding and Using English Grammar. Autora: Azar, Betty Schrampfer

Mas como disse, estes livros são ferramentas opcionais. Faça o investimento somente se puder, pois não é essencial tê-los para passar na prova de proficiência, nem para aprender a falar ou escrever. Mas se sua vontade é de seguir aperfeiçoando, ter um bom livro de gramática é importantíssimo para alcançar mais rápido um nível avançado de fluência.

E onde guardar a sua caixa de Ferramentas?

Em lugar nenhum. Mantenha tudo sempre à mão.

Reforçando: Deixe suas ferramentas sempre expostas, gerando encontros inevitáveis. É simples: basta espalhar tudo.

 PASSO#6. TER CUIDADO PARA NÃO SAIR DO CAMINHO

É muito importante evitar falsos atalhos, que a um primeiro olhar podem representar uma facilidade, mas que, a médio prazo, não te leva a atingir seu objetivo primário: passar na prova de proficiência.

Livros traduzidos:

Alguns alunos optam em se preparar por livros traduzidos. Olhando a versão em português e comparando com a versão em inglês. Particularmente não indico esse método, pois ele oferece alguns perigos para quem está em fase de aprendizado.

Como a tradução de livros e artigos não costuma ser literal, não necessariamente as palavras foram traduzidas em seu significado real, para manter a coerência/coesão do texto.

As frases até que poderão manter o mesmo sentido, mas as palavras isoladamente não, gerando um enorme risco de você assimilar algo equivocado, achando que está certo, pois é muito mais difícil esquecer algo que aprendeu errado, do que aprender certo da primeira vez. Então, caso opte por esta estratégia, tenha bastante cuidado.

Não se prejudique com o Google Tradutor:

Sem dúvidas ele é uma excelente ferramenta para quando se está com pressa, mas também oferece um grande perigo: retarda seu aprendizado. Traduzir frases ou textos na íntegra, quando se está aprendendo, é o pior atalho.

Isso porque nossa mente aprende muito mais pelo esforço de entender, do que pela facilidade em obter resposta rápida (lembre-se que matemática se aprende com exercícios). Opte em utilizar um dicionário analisando palavra por palavra (preferencialmente o Linguee). Tenha curiosidade e calma, funciona melhor.

Obs.: se você busca apenas o significado de algo, sem o compromisso de aprender, utilize sem problema algum.

Excesso de estudos:

Inglês não se aprende em quantidade, mas com frequência. Optando por ter hábitos diários de revisão, utilizando sua caixa de ferramentas, você pode estudar muito menos em quantidade (só que todos os dias), mas muito mais em qualidade.

Caso tenha tempo para se dedicar ao inglês somente uma vez por semana, reserve esse tempo para aprender coisas novas e atacar sua lista de prioridades. Esforce-se para conseguir fazer a revisão durante a semana. Neste dia, também foque em produzir materiais para a sua caixa de ferramentas. Eles serão o seu alimento da semana. Resumindo:

PASSO#7. NÃO PERCA TEMPO

Preparar-se para a prova de proficiência definitivamente não é a tarefa mais difícil que você já fez, e não exigirá uma quantidade de horas de estudos  muito maior do que você gastou na maioria das matérias que já cursou.

A sua percepção de dificuldade em estudar para a prova de proficiência tem muito mais a ver com o fato de não poder aprender proporcionalmente com o tempo gasto com o estudo. Muitas vezes em provas de final de período na faculdade, você pode virar a noite estudando pela primeira vez a matéria do período inteiro, e ainda assim obter bons resultados. Infelizmente, com o inglês não é assim.

Um dos erros mais frequentes e que mais levam à reprovação na prova de proficiência, é não deixar tempo o suficiente para se preparar para a prova, até que os prazos já estejam apertados. Claro que podem existir diversas razões para isso, (às vezes não dá mesmo), mas o fato é que muitos ignoram o Poder do Pouco.

Como não se tem tempo para estudar muito inglês, muitos optam por estudar nada. Se você pode estudar pouco, estude pouco. O pouco é o que funciona no caso do inglês. Estudar nada, já seria pouco demais.

Comece construindo as Ferramentas que você conheceu acima, dedique sua primeira meia hora de estudos  a isso. Dê o pontapé inicial buscando respostas para as seguintes perguntas:

Refletir sobre estas questões lhe ajudará a não mais postergar seus planos de se tornar Mestre. Resumindo:

Estes foram os 7 passos para passar mais rápido na prova de proficiência, espero que tenham sido úteis. Se esse artigo te ajudou de alguma forma, por favor, compartilhe-o com seus amigos e nos deixe um comentário.

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Congratulations! Você passou para próxima etapa do processo seletivo para o mestrado ou doutorado e, agora enfrentará a tão temida Entrevista...

Mas fique tranquilo, pois vou te mostrar o caminho para uma excelente entrevista, para que você possa transformar essa etapa em sua passagem Vip para o universo dos pós-graduandos.

Nesse artigo além de apresentar uma lista de perguntas com alto potencial de serem feitas, vou abordar o porquê de cada uma delas, pois acredito que essa compreensão te deixará mais seguro para preparar suas respostas e ser bem sucedido.

Aqui você vai descobrir:

  1. Diferentes formatos de entrevista de mestrado/doutorado.
  2. Principais perguntas feitas na entrevista de mestrado/doutorado.
  3. Perfil de candidatos que as universidades procuram.
  4. Nível de domínio de inglês necessário. É preciso ser fluente em inglês?
  5. Como se preparar para a entrevista de mestrado/doutorado.

Então vamos lá...

1- Qual o formato de uma entrevista de doutorado / mestrado?

O formato da entrevista pode variar de acordo com as universidades e áreas de pesquisa, porém, de modo geral, as entrevistas seguem um mesmo modelo e conhecê-lo é de suma importância para o seu preparo.  Por exemplo, pode ser:

Outro aspecto que pode influenciar no formato da entrevista é o tipo de projeto para o qual você está se candidatando.

No caso de ser um projeto pré-definido, certifique-se de conhecê-lo com profundidade e durante a entrevista, exponha com clareza o que lhe atrai nesse projeto e o porquê da sua escolha.

Agora se você está propondo seu próprio projeto, deve mostrar, com embasamento teórico, a viabilidade e o potencial de pesquisa de seu projeto, bem como a sua paixão e entusiasmo pelo mesmo. Portanto, estude bem o seu projeto de pesquisa e aproveite a oportunidade para apresentá-lo com clareza.

E aqui “Fica Dica”:

É recomendável que você escolha um projeto de pesquisa que esteja alinhado com a sua experiência, seja ela profissional ou adquirida em uma iniciação científica. Pois esse conhecimento prévio, essa “bagagem”, tornará mais fácil explorar com profundidade o tema pesquisado.

Aprender uma nova área do início, ou seja, começar do zero, certamente será um pouco mais árduo, no entanto, também é possível.

É fato que, independentemente do formato da sua entrevista, formal ou conversa mais informal, você terá que participar de uma discussão sobre os seus interesses acadêmicos, conquistas e objetivos.

Inclusive alguns programas focam apenas nestes aspectos, uma vez que não exigem a apresentação de um projeto ou pré-projeto.

2 - Quais são as principais perguntas feitas em entrevistas de mestrado/doutorado?

As entrevistas para mestrado / doutorado com uma banca são geralmente feitas em pelo menos três partes:

Perguntas sobre você:

Perguntas sobre você tem como objetivo conhecer um pouco você enquanto pessoa, por isso o entrevistador pode perguntar:

Atenção: é importante que você seja “você mesmo”, seja sincero e direto, evite divagar muito fora do objetivo da entrevista que é entrar no programa de mestrado / doutorado.

Se você tem algum ponto fraco que pode impactar negativamente no seu desempenho ao longo do mestrado ou doutorado, mostre ter consciência do mesmo e que já tomou atitudes para superar essa dificuldade.  Por ex:

- Dificuldade com o Inglês?

- Ação: Já se matriculou em um curso de inglês acadêmico com o foco em leitura de artigos científicos.

(Confira aqui nossos curso exclusivos de inglês para mestrado e doutorado)

Já em relação aos pontos fortes, é importante apresenta-los, sem arrogância, nem falsa modéstia, mas com humildade e sinceridade.

Falar sobre a superação dos obstáculos vai permitir à banca entender como você lida com o stress, com a pressão, como você se organiza e se estrutura para agir em uma situação de adversidade.

Ok, feitas as perguntas gerais sobre você, a atenção será voltada agora para o campo acadêmico e seu projeto de pesquisa.

Perguntas sobre seu interesse acadêmico.

Nesta etapa as perguntas ainda serão pessoais, porém voltadas para a academia. Portanto, o entrevistador ou a banca podem te perguntar:

Atenção: as perguntas devem ser tratadas com cautela e respondidas plenamente, ou seja, use esta oportunidade para mostrar todo o trabalho feito para chegar até aqui. Sua dedicação transparecerá nas suas respostas. Mas ao mesmo tempo, cuidado para não se alongar em detalhes que não acrescentam valor às suas respostas. Seja direto e sucinto.

Por fim, é comum que numa entrevista com uma banca de professores, eles perguntem se você tem alguma pergunta para fazer a eles. A melhor dica aqui é lembrar que a entrevista é uma conversa.

Esteja preparado para fazer perguntas inteligentes sobre o departamento ou a universidade. Não desperdice tempo com perguntas sobre requisitos básicos por exemplo.

Perguntas interessantes que você poderia fazer:

Perguntas sobre o seu projeto em si

Se a entrevista for para o doutorado, é bem provável que você já tenha uma boa experiência de quando defendeu a sua dissertação de mestrado e já sabe o que é um projeto de pesquisas.

Mas se você está se candidatando para o mestrado, a banca e, possivelmente, seu futuro orientador do mestrado, sabe que você está no começo de sua vida de pesquisador, e que tem um longo caminho à frente.

Eles não esperam que você “domine todo esse universo”, neste momento, eles desejam saber se você não está completamente cru, se você sabe trabalhar sozinho, se entende minimamente o que é uma pesquisa, se já teve algum contato com bons artigos científicos e se tem força de vontade e capacidade para se transformar em um investigador.

Espera-se que o candidato seja capaz de apresentar pensamento crítico (ainda que simples), argumentos com respaldo em literatura científica relevante (ou seja; nada de “achismo”, sites de tipo wikipedia, livros de graduação, foque em artigos científicos)

Para que você converse com a banca com mais segurança, é importante conhecer um pouco esse novo universo acadêmico, procure ler alguns artigos científicos de interesse da área e conheça bem a estrutura deles (que costuma ser bem diferente da de um TCC da graduação).

Agora vamos falar do Projeto: A primeira coisa que você precisa saber é que para um projeto de alto nível e potencial você precisa usar “ingredientes” de alta qualidade, ou seja, artigos científicos (Papers) publicados em revistas (Journals) de preferência com conceito A na Capes (nacionais e principalmente internacionais).

Isso irá mostrar que você não tem medo do inglês, e que tem como objetivo desenvolver uma pesquisa de alta qualidade. Portanto use os artigos Tops para escrever seu projeto.

Estude seu projeto e se prepare para a entrevista, conheça a fundo (de olhos fechados) o seu projeto, organize mentalmente as justificativas importantes, os bons argumentos, quais dados devem ser utilizados, e suas possíveis conclusões.

Esteja preparado para explicar sobre suas escolhas, por ex:

E já te aviso, não pode responder “porque eu quis, porque mandaram ou porque o autor fulano usou e eu copiei”. As razões sempre têm de ser devido a um caráter técnico mais adequado, que até pode ser tradição na literatura científica do campo, mas é importante você ter claro o porquê disso.

Também é importante estar preparado para perguntas como:

Agora, se você já tem um orientador em vista, ou se pretende entrar em um projeto de pesquisa maior já em andamento, então procure utilizar em seu projeto as referencias principais usadas pelo seu futuro orientador ou usadas nos programas de pesquisa que você pretende fazer parte.

Dedique tempo lendo os trabalhos publicados pela equipe de pesquisas e principalmente os trabalhos ainda em andamento.

Confira as dissertações orientadas pelo professor que você deseja ter como orientador, assim poderá identificar no perfil do professor afinidades e, “ver se ele se encaixa” no seu perfil.  Também mostrará que seu projeto está alinhado à abordagem da linha de pesquisa do grupo e que não está “por fora” do assunto estudado e investigado no programa.

Bem, para isso você precisa procurar no lattes do professor os artigos que ele publicou que estão relacionados com o que você vai pesquisar. Identifique os autores que ele usou como base e leia-os também. Mostre que você quer agregar e não ser “uma pedra no sapato”.

3 - Qual o perfil de candidatos que as universidades procuram?

Os professores estão em busca de um perfil, não apenas relacionado com o conhecimento técnico, mas principalmente com o comportamento do aluno. O perfil mais procurado é do estudante disciplinado e proativo.

Sabemos que estudar para mestrado / doutorado não é fácil e exige muita dedicação, principalmente se você estiver trabalhando. Por isso, não estranhe se perguntarem quais dificuldades você antecipa encontrar durante o desenvolvimento do seu projeto e como pretende enfrentá-las.

De modo geral, a entrevista acontece para saber se você, candidato, realmente vai executar o que está propondo.

Também é interessante saber se o Programa de Pós Graduação que você pretende fazer parte, espera que o aluno, em algum momento, atue como assistentes de ensino. Se for esse o caso, esteja preparado para falar sobre suas experiências de ensino e por que você quer ser um professor acadêmico.

4 - Preciso ser fluente em inglês?

O universo acadêmico avança diariamente em artigos científicos, a maioria deles em língua inglesa. Os artigos científicos, livros de relevância acadêmica, pesquisas de ponta mais atuais são publicados em inglês, por isso é fundamental conseguir ler e interpretar artigos científicos em inglês. E, mesmo as revistas brasileiras (com os melhores conceitos da Capes) são hoje, em sua grande maioria, publicadas em inglês.

E não podemos ignorar que, as principais universidades exigem que você seja proficiente em leitura. Ou seja, você não precisa ser fluente na fala, nem saber escrever em inglês, mas na leitura de artigos científicos - SIM!

Para facilitar esse processo, o que recomendamos é você focar somente em aprender a ler e esquecer (em um primeiro momento) outros aspectos do inglês, como conversação, escuta e escrita. Foque 100% em aprender a ler e se concentre somente nisso em uma primeira etapa, pois é o que mais vai te ajudar a economizar tempo quando precisar ler dezenas de artigos científicos em inglês.

Outra estratégia é estudar inglês focado na leitura de artigos científicos, e não o inglês tradicional (mais abrangente). Assim você já aprende aquilo que é recorrente nos artigos que terá que ler. Para entender como estudar com foco em leitura de artigo cientifico e aprendizado acelerado, conheça nosso curso exclusivo.

As provas de proficiência das pós-graduações estão aumentando o nível de exigência de leitura. Na prova não será pedido “um texto qualquer”, você terá que compreender trechos de artigos científicos, ou de textos avançados relacionados.

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A razão para a alta exigência das provas de proficiência deve à necessidade de ler com domínio os artigos cientifico em inglês, pois para desenvolver uma boa pesquisa é fundamental ter acesso aos melhores artigos, ao conhecimento de ponta, que se encontram nas revistas em inglês.

Neste artigo conversamos sobre vários aspectos que podem contribuir para o seu sucesso no momento da sua entrevista. Entender o motivo e objetivo das perguntas que serão feitas irá possibilitar que você dê responda de forma mais assertiva e não fique tão nervoso.

E, para fechar o tema deste artigo em alto estilo, organizamos para você uma lista das perguntas com alto potencial de serem feitas, compiladas no Guia de Perguntas para Entrevista de Mestrado/Doutorado que inclui esse artigo em Pdf formato ebook. Assim você poderá imprimir e reler com maior calma.

E, antes do desejo de boa sorte, conte para gente, aqui nos comentários, o que achou do Artigo e do Guia, e como ele te ajudou neste momento!

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The results presented here may facilitate improvements in the…

The results presented here may facilitate improvements in the conventional diesel engine oil performance.

Fonte: I. H. C. Abdullah et al., "Improving Engine Oil Properties by Dispersion of hBN/Al2O3Nanoparticles", Applied Mechanics and Materials, Vol. 607, pp. 70-73, 2014

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Previous studies have primarily concentrated on …

Estudos anteriores têm-se concentrado principalmente em ...

Essa frase é muito utilizada para apresentação de estudos relevantes na literatura, especialmente para sua revisão bibliográfica.

Previous: anteriores

Primarily: principalmente

Concentrated: concentrado.

Previous studies have primarily concentrated on how to present route guidance information to the driver (e.g. visually (maps, symbols or alphanumeric), aurally or by the combination of the two modalities). (Dicks, L., Burnett, G., & Joyner, S. (1995). A road based evaluation of different types and levels of route guidance information. CONTEMPORARY ERGONOMICS, 293-293.)

Estudos anteriores se concentraram principalmente em como apresentar informações de orientação para o condutor (por exemplo visualmente (mapas, símbolos ou alfanuméricos), foneticamente ou pela combinação das duas modalidades)

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I love deadlines. I like the whooshing sound they make as they fly by. Douglas Adams

Tradução livre:

Eu amo os prazos de entrega. Eu gosto do barulho estridente que eles fazem quando passam voando.

Quem nunca se viu tendo que correr atrás de uma revoada de prazos? Há quem diga que prazos existem para serem estendidos, assim como há projetos em que determinação e cumprimento de prazos é estritamente necessária.

Love: amar

Deadlines: prazos

Like: gostar

Whoosh : barulho de algo que passa rapidamente

They: eles

Make: fazer

Fly by: passam.

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Que tal aprender inglês com citações acadêmicas? Abaixo uma estrutura para apresentar ou introduzir o trabalho. Confira o que significa.

Bons estudos!

The objectives of this paper are to determine whether…

Os objetivos deste trabalho são  determinar se …

Frase utilizada para apresentar ou introduzir o trabalho. É frequentemente vista nos Abstracts.

Objectives: objetivos.

Paper: artigo científico.

Determine: determinar.

Whether: se.

Exemplos:

The objectives of this paper are to determine whether Canadian, publicly-held, energy companies (primarily oil and gas  and pipelines)  i) have documented risk  management  strategies  for  dealing  with  financial  risks...

Os objetivos deste trabalho são para determinar se,  empresas de energia canadenses de capital aberto (principalmente petróleo e gás e gasodutos) i) têm documentado as estratégias de gestão de risco para lidar com riscos financeiros...

(Smistad, Rikard E., and Igor Pustylnick. “hedging, hedge accounting and speculation: evidence from Canadian oil and gas companies.” Global journal of business research 6.3 (2012): 49-62).

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